segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tua Presença

Onde quer que eu esteja, Senhor
Em um vale ou alta montanha
O que faz o meu dia ter cor
É a beleza da Tua companhia
Não importa o lugar, se comigo O Senhor está
Com muito ou pouco sou feliz
Não importa o que está do lado de fora
És O Meu Tesouro e estás dentro de mim.


Tua presença, Tua presença
Faz toda diferença

Tua presença, Tua presença
Transforma meu deserto
Em um jardim secreto
Lugar de intimidade contigo
Tu és tudo o que eu preciso.

Eu prefiro estar num deserto
E ter O Senhor bem por perto
Se guiado por Teu Espírito sou
Não importa o lugar onde estou
Eu não temerei. 


(Ana Paula Valadão Bessa) 

sábado, 19 de junho de 2010

Verdade Descoberta

Dinheiro pode até não trazer felicidade, mas a falta dele dá uma tristeza...

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Recomeço

Pintou mal e porcamente as unhas de vermelho e saiu. A rua escura guardava um cheiro de mistério e perigo que lhe era fascinante. Sophie iniciara sua busca. Pelo quê? Isso ela descobriria no caminho. Buscar era o que importava.
Num bar à meia luz ouvia-se uma bossa que embrava Manoel Carlos, Leblon, Helenas e pessoas em paisagens embaçadas. Mas a visão diferia em tudo da lembrança. Meia dúzia de desiludidos bebericavam, fumavam e observavam-se sem interesse. Exceto Murilo, que não bebia nem fumava, apenas observava e desenhava concentrado aquele ambiente. Foi quando percebeu um vulto de mulher passar à porta. Imediatamente o seguiu.
Perecebendo que era seguida, a mulher pôs-se a ziguezaguear pelas ruas e apertou o passo, sem olhar pra trás. Murilo, notando sua aflição, se divertia. Subitamente a mulher freou. Murilo deu lentamente dois passos para trás. Então se virou tal mulher.
-  Sophie? - Foi só que deu tempo de dizer. Ao mesmo tempo em que falava e via Sophie empalidecer, um ônibus fazia sua parada. Sem atentar para o destino, Sophie tomou a condução.
Murilo, perplexo, voltou à sua casa e passou a noite inteira insone redesenhando incontáveis vezes a mesma face, a de Sophie. No lado oposto da cidade era ela quem dormia, como de hábito, a base de calmantes.
Mentes fervilhando em lembranças e maus sonhos, expectativas e medos, saudades e rancores. Sinais de recomeço.

sábado, 1 de maio de 2010

Durante a volta

A moça de vermelho sorria distraidamente. Isso fisgou minha atenção durante todo o trajeto de volta. No que será que ela pensava? Será que pensava? Ou só sentia? A alma alheia é um eterno mistério.

sábado, 10 de abril de 2010

Você e Deus

Que seus ouvidos sejam sensíveis a Ele.
Que seus olhos O enxerguem ao seu lado.
Que suas mãos sejam instrumentos dO Amor d'Ele.
Que seus pés andem pelas estradas que Ele escolheu a dedo pra você.
Que você O sinta a todo momento te cobrindo de proteção.
Que na sua busca, você O encontre.

sábado, 20 de março de 2010

Sober areia e mar

A areia é fofa.
O mar é bravo.
A areia é seca.
O mar, molhado.
A areia afunda.
O mar afoga.
A areia gruda.
O mar inunda.
A areia é segura.
O mar é mistério.
Mas é nele que se navega.
A areia só enterra.

terça-feira, 2 de março de 2010

Retomando as aulas, vou aparecer por aqui mais vezes. Voltei no dia 22/02, os alunos vão chegando aos poucos.

Pra variar, Gabriel:
G - Quem é? (apontando um rosto que desenhei)
Q - Não tentei desenhar ninguém, só fiz um rosto.
G - Q, você tem que ir no Faustão! Você desenha pessoas que ainda nem conhece!!!
kkkkkkk

É o segundo aluno que fala que tenho que ir no Faustão... Será que isso quer dizer alguma coisa?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk